"Um amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças, crises de choro, experiências. Racha a culpa, racha segredos.
Um amigo não empresta apenas a prancha. Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta o tempo, empresta o calor e a jaqueta.
Um amigo não recomenda apenas um disco. Recomenda cautela, recomenda um emprego, recomenda um país.
Um amigo não dá carona apenas pra festa. Te leva pro mundo dele, e topa conhecer o teu.
Um amigo não passa apenas cola. Passa contigo um aperto, passa junto o reveillon.
Um amigo não caminha apenas no shopping. Anda em silêncio na dor, entra contigo em campo, sai do fracasso ao teu lado.
Um amigo não segura a barra, apenas. Segura a mão, a ausência, segura uma confissão, segura o tranco, o palavrão, segura o elevador."
Texto de Martha Medeiros - jornalista e escritora brasileira.
Toc toc toc...Por favor, bata antes de entrar e ao entrar pode sentar, tomar um café com pão e puxar um texto à mão. A intençâo não é rimar, não! Mas a coincidência das letras e a melodia dos sons é tão gostosa quando sai assim, sem querer, sem razão. Então aproveite! Sente-se e deguste. Leia e enriqueça sua alma, dê vida aos seus sonhos...Descanse no refrigério de uma palavra, deleite-se na verdade de uma simples fala. Quem escreve sua vida melhora, quem lê conhece um mundo lá fora! KC
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Adquirir conhecimento é tão bom!
Participar do Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo foi fantástico! Conhecimento e experiências adquiridas não são roubadas ou levadas com o vento. Elas podem até fluir como o vento, mas quem determina o impulso delas sou eu, sempre com a direção de Deus.
Amo quando as estações mudam, e não me refiro a primavera, verão, inverno ou outono - apesar de também amá-las -, gosto mesmo é de ver a estação da mente mudando, se alimentando e acreditando que ainda há muito por fazer. Sempre há!
Viva o cultivo da inteligência e sabedoria!
Amo quando as estações mudam, e não me refiro a primavera, verão, inverno ou outono - apesar de também amá-las -, gosto mesmo é de ver a estação da mente mudando, se alimentando e acreditando que ainda há muito por fazer. Sempre há!
Viva o cultivo da inteligência e sabedoria!
Linhas Tortas
“Deve-se escrever da mesma maneira com as lavanderias lá de Alagoas fazem em seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.” Graciliano Ramos
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